O documentário da Netflix que trata dos brinquedos da nossa infância nos faz refletir sobre a importância da experimentação e do foco no cliente final desde a década de 40, 50 e 60. Esses conceitos, que hoje são vistos como inovações no design, sempre existiram. O processo de criação de um produto é complexo e requer a análise cuidadosa de diversos fatores, como a necessidade do cliente, a viabilidade técnica e a aceitação do mercado. A experimentação e os testes com o público são fundamentais nesse processo, para que se possa verificar se o produto atende às expectativas do consumidor.

Assista ao vídeo da conversa completa:

Muitas vezes, confunde-se tecnologia com digital. No entanto, tecnologia é um estudo de técnicas que permitem a criação de objetos, enquanto o digital é uma ferramenta que permite a interação humana com o mundo. Um lápis e papel são exemplos de tecnologia, e assim como qualquer outro produto, eles passaram por experimentação e testes antes de chegar ao mercado. A cultura de produto é baseada na experimentação e na busca pela objetividade. Para isso, é necessário criar protótipos e testá-los com o público-alvo, a fim de verificar a aceitação do produto.

Todo problema humano exige uma proposta de valor, ou seja, uma análise criteriosa de como o produto pode ser útil para o cliente e como pode ser replicado. Essa é a essência do design, mesmo antes de ser descrito como tal. A história da humanidade está repleta de exemplos de experimentação e teste de produtos, desde a Estrada Romana até os brinquedos da nossa infância. Essa reflexão nos faz perceber que, embora a tecnologia tenha evoluído, os princípios básicos do processo de design permanecem os mesmos.

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